A)
Em grego, a língua em que originalmente foi
escrito o Novo Testamento, surpreende na precisão de significado que as
palavras possuíam. E nesse ponto pode se perceber um duro golpe naqueles que
advogam a existência de um suposto terceiro gênero sexual, além do homem e da
mulher. Muitos homossexuais nem sequer tentam ver esse tal suposto terceiro
gênero porque de fato ele não existe, ou se nasce homem ou se nasce mulher, daí
muitos falarem de escolhas sexuais, e não de terceiro gênero.
Existem em grego três palavras para denominar o termo “homem”,
cada uma com um sentido peculiar. Havia ÁNTHROPOS, ANÉR ou ÁNDROS e ÁRSER. A
primeira ÁNTHROPOS se referia ao homem no sentido genérico, referindo-se a
humanidade como um todo. ÁNTHROPOS seria homem como representante da
humanidade, como em 1Tm 2.5: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus
e os homens (humanidade), Jesus Cristo homem (representante da humanidade)”. Já
a segunda palavra ANÉR ou ÁNDROS se refere ao homem adulto, por isso muitas
vezes é perfeitamente traduzida por “marido”. Já ÁRSER, a terceira palavra
grega para homem, refere-se ao homem no sentido de gênero, significando homem
em total distinção de mulher. E é nessa significação que a Bíblia derruba os
conceitos dos homossexuais de um terceiro gênero sexual, pois é muito claro em
Mt 19.4 e Mc 10.6, textos claros sobre o casamento, em lemos: “Respondendo-lhes
Jesus disse: Não tendes lido que o criador os fez desde o princípio macho
(ÁRSER) e fêmea, e que ORDENOU (grifo para destaque): Por isso deixará o homem
pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois um só carne”. Fica
evidente no texto que o uso da palavra ÁRSER reforça o conceito distintivo do
homem da mulher. Mas nesse texto há ainda algo interessante.
B)
Notem nos textos de Mt 19.4 e Mc 10.6 que
Jesus encontra a clara distinção do homem e da mulher e da base do casamento
nos conceito básicos de pai e mãe: “deixará seu pai e sua mãe, e unir-se-á a
sua mulher”. Com isso fica claro que o casamento entre homossexuais
desestrutura a base familiar do matrimônio, este ganha vida a partir do pai e
da mãe. Poderíamos até afirmar (para ênfase é claro) que nenhum casamento seria
válido se o indivíduo tivesse dois pais ou duas mães como querem que sejam os
homossexuais ao se referir a si mesmos quando buscam apontar esses papéis para
eles dentro do casamento. Isso só não é regra, ou seja, não pode ser afirmado,
exatamente porque não existe ninguém com dois pais sem uma mãe ou de duas mães
sem um pai. Assim, o casamento entre homossexuais não existe de forma alguma, é
algo que se auto-anula em si mesmo e só serve para perverter a família, não se
pode nem criar regras contrárias porque simplesmente não existe, mas
ironicamente, se existisse seria totalmente refutado. Que coisa fraca! Repito
para ficar irônica minha dupla refutação:
“o casamento entre
homossexuais não existe de forma alguma, é algo que se auto-anula em si mesmo e
só serve para perverter a família, não se pode nem criar regras contrárias
porque simplesmente não existe, mas ironicamente, se existisse seria totalmente
refutado”
C)
Por outro lado, o homossexualismo agride a
igualdade ou unidade entre o homem e a mulher que se encontra no casamento,
pois no casamento o homem e a mulher se tornam uma só carne. Há uma
complementação entre o homem e a mulher que só existe no casamento. É esse um
dos alvos do verdadeiro casamento. Já no suposto casamento entre homossexuais
tanto se perde a base familiar do casamento, o de pai e mãe, como da unidade
entre o homem a mulher. Se há uma
validade para o casamento homossexual é sua invalidade perfeita. É a escória do
lixo perfeita.