quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Xeque-mate na teoria dos judaizantes que o texto hebraico publicado depois da ascensão do cristianismo é superior ao texto grego do Antigo e do Novo Testamento que foram a base para as traduções iniciais da Bíblia.


Na página 20 do livro “Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico” de Bruce K. Waltke e M. O’Connor, lemos:

“Padronização do texto (hebraico). O testemunho rabínico reflete um movimento que se afasta de uma pluralidade de recensões (um tipo de correção), em direção a uma estabilização do texto próxima ao começo do primeiro século. As sete regras de hermenêutica bíblica compiladas por Hillel, o Ançião (fl. Século 10 d.C.) na época de Herodes exigiu um texto inviolável, sacrossanto e autorizado. Os comentários exegéticos e os princípios hermenêuticos dos tannaim (professores dos primeiros séculos d.C.), notavelmente Zacarias bem ha-Kazzan, Naham Gimzo, Rabino Akiva e Rabino Isamael, pressupõem que neste período um único texto estável tenha atingido autoridade incontestável acima de todos  os outros. Justino Mártir (por volta de 20 século) RECLAMOU QUE OS RABINOS TINHAM ALTERADO A VENERÁVEL LXX (Septuaginta, ou versão dos setenta) para REMOVER um braço essencial da propaganda cristã, o que também demonstra que os rabinos desejavam um texto autorizado. Uma recensão do Antigo Testamento grego (R) encontrada em Nahal Hever, na região do Mar Morto, e datada por seu editor, D. Barthélemy, em 70-100 d.C., CONFIRMA a reclamação de Justino, em certo sentido. Barthélemy demonstrou que esta recensão serve como testemunha do texto usado por Justino para debate”.
Fica muito claro assim, nessa própria publicação que é bem aceita pelos judaizantes que houve sim uma tentativa dos judeus depois da formação da Igreja de Jesus Cristo de alterarem a Septuaginta, no texto em que falava do nascimento do Messias, cuja declaração d’Ele nascer de uma virgem apontava sua procedência divina, e não humana. Notem que o livro supracitado não esclarece qual era o tal “braço” da propaganda Cristã, que era este verso que no texto grego mundialmente aceito por todos esclarecia muito bem que Jesus não era da linhagem pecadora de Adão. Como a Septuaginta fora preparada antes de Jesus ter vindo à Terra em sua encarnação, era claro que houvera sim uma deturpação do texto grego feito pelos judeus que queriam ocultar essa verdade apontada na tradução grego do antigo texto hebraico.