quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sobre a pena de morte e outras leis humanas (maioridade penal, lei da palmada, aborto, casamento gay

Qual a posição da igreja sobre a pena de morte, maioridade penal, leis sobre o aborto, da palmada e casamento gay? Tentarei responder essas questões de modo direto e sem floreios. Sou da opinião que é na simplicidade e clareza que as respostas sábias se acomodam. Tudo muito rebuscado e definido... em rodeios e palavreado emproado revela mais da cultura de quem fala ou escreve do que a resposta direta e objetiva, que no final das contas é o que fica e convence.
Sobre a PENA DE MORTE julgo que não compete a igreja legislar ou advogar neste assunto particular. A Bíblia tanto apoia a pena de morte como o perdão restaurador. Compete ao Estado decidir sua posição nessa questão e por ela julgar seus cidadãos. A igreja sendo santa e fazendo o bem não terá o Estado contra ela nessas questões de crimes e maldades humanas, conforme Rm 13.1-5. E mesmo que o Estado fique contra a igreja como ficou nos períodos da igreja primitiva, estaremos nesse caso sofrendo por causa da justiça, sendo feitos por isso bem-aventurados (1Pe 3.13-17), e esse texto supracitado também diz que não devemos ficar com medo ou conturbados, mas preparados para responder os motivos de nossos sofrimentos com mansidão e respeito (veja de novo 1Pe 3.13-17).
No período da igreja primitiva a pena de morte foi aplicada aos cristãos e eles se submeteram a ela, mesmo sendo justos. A pena de morte é um sentença final para este mundo e apesar de não satisfazer a justiça divina (pois como alguém que mata três pessoas pode pagar por esses crimes com sua única morte?), ela, a pena de morte, pelo menos livra a sociedade da pessoa danosa que pode cometer mais crimes piores.
Assim, na pena de morte cada país tem sua própria posição. Não é da igreja entrar nessa questão, ela deve julgar os que estão de dentro não os de fora, nossa pena de morte é a excomunhão do membro infrator digno dela, que se for realmente salvo é logo realmente morto por Deus. É o que vemos em primeira coríntios que fala do homem entrega para destruição do corpo, daqueles que estavam morrendo na santa ceia por não julgarem o corpo de Cristo, dos pecados que são para morte citados pelo apóstolo João no capítulo 5 de sua primeira epístola.
No Brasil, a sentença máxima é de trinta anos de reclusão, o que deve ser considerado para o povo brasileiro o equivalente a prisão perpétua ou a pena de morte em outros países. Mesmo que de fato não se equipare, mas é a equivalência a pena de morte para o Brasil, e, para o cristão isso basta, já que para ele a justiça humana não satisfaz a divina. É na divina que a justiça se satisfaz seja no perdão de um assassino (com todas as consequências de seu pecado) ou castigo eterno no Lago de fogo para o aparentemente simples mentiroso.
Já referente a maioridade penal, a lei da palmada e o aborto é fundamental a opinião da igreja, já que nesses casos são os menores, as crianças, que estão em discussão. Sendo inocentes e não tendo juízo de valor formado, as crianças precisam da ajuda da igreja para que o Estado não adentre numa competência que ele não tem plenos direitos. A família têm autonomia sobre as crianças e são elas que devem estabelecer as normas sobre essas questões. O Estado só deveria ter o pátrio poder dos meninos que fossem desassistidos de suas famílias, da igreja e das instituições infantis devidamente legalizadas para cuidar dos pequeninos.
A Bíblia diz nesse questão no último capítulo do livro de Provérbios: “Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados” . Tendo a função de luz e sal desse mundo a igreja têm sim um papel político (fora dos partidos) e social no mundo.
Quanto as questões do casamento homossexual também a igreja não pode se omitir de participar exatamente porque esse tipo de arranjo ou agrupamento que querem chamar de família é um ataque sutil mas terrível contra a família estabelecida na Bíblia.
Jesus ao ir ao casamento que houve em Caná da Galileia e ao ajudar multiplicando o vinho na festa deixou claro que é papel da igreja também ajudar e abençoar o casamento. Em Hb 13.4 diz que “digo de honra ENTRE TODOS seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos (aqui se incluem os gays e todos os demais fornicários) e os adúlteros Deus os julgará” grifos e interpolações minhas para destaque.
Em Ef 3.15 lemos que TODA a família nos céus e na terra toma o nome de Deus-pai. Ora todas as famílias tomam o nome de Deus-Pai porque Ele é o representante da Trindade das famílias. Sua cunha de Deus-Pai aponta isso, evocando o patriarca Abraão (o pai de todas as famílias da terra, Gn 17.5). A igreja é a noiva do Cordeiro (Jesus) que representa na Trindade o papel do noivo (Isaque), o herdeiro das dádivas de Deus-Pai e o Espírito Santo tem na Trindade a função de multiplicar as bênçãos familiares (Jacó ou Israel).
Ora, com essas analogias eu quero apontar que o ataque dos homossexuais é diretamente a Trindade Santa. Não é um ataque a doutrina ou ensino trinitários como fazem as testemunhas de jeová ou os unitaristas, mas é um ataque as suas pessoas divinas que se identificam com o homem e a mulher no próprio ato da criação (Gn 3.26, 27).
Por isso homossexuais, vocês provocam ao meu Deus e como servo d'Ele não posso ficar indiferente a essa afronta e como Davi vou a luta contra vocês para morrer ou não, com muitos ou só, mas irei resoluto com cara de leão para glória de Deus-pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo.