terça-feira, 25 de maio de 2010

Agnosticismo

Entendo que os agnósticos não se apercebem de suas percepções espirituais. E esse é o problema fatal deles. Essas percepções nos fazem entrar em contato com nós mesmos em nossa natureza mais profunda e com Deus. É como se os espíritos dos agnósticos não entrassem em atividade. A imortalidade do homem é percebida no espírito humano, bem como a presença de Deus. Sem o uso desses recursos espirituais os agnósticos tendem apenas a se valerem da alma (mente, vontade e emoções) em seu contato com o mundo físico. Ora, Deus é Espírito, não pode ser percebido fisicamente, se assim o fosse, Ele não seria Deus, pois o atributo divino da onipresença faria Deus ocupar todo o espaço. Assim, Deus não existe (fisicamente) para este mundo e universo existir.
A consciência é a parte principal do espírito humano, mas o agnóstico a utiliza apenas em seu com a alma. Já em sua ação para seu próprio espírito e para com Deus, o agnóstico não avança, e tal avanço se dá pela fé no Evangelho de Jesus Cristo, que faz a parte do espírito humano entrar em contato com o Espírito de Deus, contato esse que confirma de modo direto e pessoal a existência de Deus. Desse modo, o espírito humano revive, tornando-se unido a Divindade e iniciando uma transformação que findará na visão plena de Deus na eternidade.
É lamentável deixar de ser salvo por um capricho que exige do criador os meios dEle se revelar que Ele próprio não quis por sua própria e sábia soberania. Muito agnósticos foram levados a essa posição sem se aperceberem. Gostaram da atitude e por bobagem não a largam como um tolo cão ao osso inútil.
Obviamente que muitos dos que agora leem este artigo já devem ter ouvido muito da fé cristã, e talvez busquem uma argumentação mais original e interessante de pensadores cristãos para buscarem, como um vício, outra contra-argumentação para satisfazerem a anti-fé que os norteia. Isso é comum entre os agnósticos carentes de confirmação de suas posições ateístas camufladas. Mas os agnósticos ignoram que a singeleza e a simplicidade da fé só são obtidas pelo caminho oposto de suas insaciáveis buscas. São frustrados com a satisfação da derrota ao vencer os símplices. O mais irônico é que no fim os agnósticos conseguirão o que tanto buscam: não ter um Deus que se importe com eles, quando forem enviados ao satirizado inferno. São os que eu chamo de condenados por antecipação.
Acredito piamente que a pessoa verdadeiramente sincera, que busca a Deus, não será frustrada. No fundo, no escondido do seu coração, o agnóstico é um perverso, um tipo de psicótico espiritual, que tenta a todo custo, como o Diabo, levar aos homens a sua loucura. Contudo, toda a aparente força de seus argumentos baseados na tese de que Deus não se importa com suas criaturas, não passa de uma tênue nuvem de fumaça sem a mínima possibilidade de frustrar o crente de que sim, Deus o amou de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna. O pobre agnóstico é como um tolo, que em seus próprios discursos não conseguem perceber a burrice de rejeitar a salvação por simplesmente não querer do jeito que Deus a concedeu. Se eu estou morrendo afogado, que me importa se o salva-vidas é azul ou vermelho. Se Jesus disse que quem não beber seu sangue não pode ter a vida eterna, sou capaz de me transformar no Drácula para beber seu sangue e ser salvo.

Luiz Sousa em Cristo eternamente!