Numa tradução direta do grego
lemos em Fp 2.5-11:
“Tenham o mesmo pensamento que
houve também em Cristo Jesus,
‘que em forma de Deus
existia\não considerou usurpação ser igual a Deus\mas se esvaziando a si
mesmo\tomando a forma de servo, sendo feito a semelhança dos homens e a achado
na condição externa de homem\a si mesmo se humilhou sendo obediente até a morte,
e morte de cruz.\Por isso também Deus a ele exaltou de modo muito elevado\e lhe
deu O nome, o Nome que está acima de todos os nomes,\para que pelo nomem de
Jesus todo joelho dobre-se nos céus e sobre a terra e nas regiões inferiores\e
toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus pai’”.
O texto bíblico acima no
original está na forma poética porque tem desde muito tempo tinha uma
característica de uma antiga canção espiritual que Paulo aqui se vale para
ensinar a igreja. É provável que tenha surgido de um profeta doutrinário passando
a ser inserido nas igrejas como medida da fé ou padrão doutrinário (Rm 12.6b).
Mas queria destacar da
passagem o contraste que existe entre as expressões “forma de Deus” e “forma de
servo”, nelas as duas condições de Cristo são abordadas, a da eternidade e da
que viveu aqui na terra.Forma de Deus é dado de modo suscito, mas a forma de
servo é desenvolvida, em que ficamos sabendo que a forma de servo que Jesus
tinha era de homem em toda sua expressão humana, diz isso para que notemos que
Jesus não assumiu a posição de um ser mais elevado como a de um anjo. Depois
dessa análise fica transparente que se a condição de homem de Jesus era
perfeita como homem na sua forma de servo, então a forma de Deus o era também
como Soberano Senhor, assim é inegável que forma de Deus é o mesmo que ser
igual a Deus, como o versículo 5 diz, e que essa condição que não foi obtida
por usurpação, mas por pura existência natural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário