Dedicado a minha vô materna
Dionízia Gomes de Oliveira (In Memorian).
Quando ouvi os pingos d’água batendo no seco chão.
Agradeci ao Deus do céu aí, que
tamanha satisfação.
É a chuva, é o ouro do Ceará para
o mundão. É o fruto, é a vida, é de Deus, nosso pré-pão!
Meu bom Jesus, oh meu bom Rei, tu és
o grande Deus do trovão. És o valente, és o Primeiro e só em ti se molha o
chão.
Até mesmo o pardal cantou como o
curió. Lembrei de Deus, da Curupira e minha querida e morta vô.
Toquei a minha flauta, depois
chorei e me comovi na salvação, em Jesus, meu bom Deus e na sua redenção.
Recordei o gavião. Recordei o “papagai”,
de minha vô tenho saudade, de Pacujus lamentação.
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