segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Os homens-bomba de Jesus

Os homens-bombas de Jesus: os pregadores profetas do século 21
Os homens-bombas do Islamismo bem como os antigos pilotos kamikazes do Japão são mártires de uma causa maior. Morrem para o benefício de muitos, morrem pelo seu deus, seu país ou seu ideal. Matar ou morrer para alguém que acredita em algo que é maior que a vida é perfeitamente compreensível e até louvável para aqueles que compartilham da mesma crença. Triste, lamentável dorosamente, é quando essa crença ou ideal não condiz com a verdade. Nos dois exemplos que cito, tanto os homens-bombas como os kamikases, nós cristãos sabemos que foram vidas desperdiçadas. Mas agora fica uma pergunta: E nós, os cristãos, o que fazemos em prol da nossa causa. Jesus quer de seus seguidores uma devoção maior do que a destes iludidos. Ele disse em suas palavras que “Quem ama a pai ou mãe mais do que a mim não é digo de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não me segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perdera sua vida por amor de mim, achá-la-á. Quem vos recebe (depois de satisfeita as condições acima), a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta...” (Mt 10.37-41). As palavras de Lucas 14.33 precisam ser ditas para esses quase crentes, quase cristãos, que quase irão para o céu: “Assim, pois, TODO AQUELE que dentre vós não renuncia a TUDO quanto tem NÃO PODE SER MEU DISCÍPULO".
Jesus teve e terá seus mártires também. Homens dispostos a tudo para ver a glória do Reino dos Céus prevalecendo. Sou plenamente convicto que quem não estiver disposto a morrer por Jesus não é de fato cristão. Os Anabatistas pensavam assim. Os anabatistas são assim. Como alguém pode dizer que é Anabatista se não consegue obedecer a uma simples ordem bíblica, como a da mulher cristã não se enfeitar. Como alguém pode ser cristão genuíno se não aborrece sua própria vida por amor a Cristo? Como alguém pode se proclamar cristão se destrói seus próprios corpos por meios das pílulas anticoncepcionais e das ligações de tropas? Como alguém pode se dizer servo de Cristo se por causa de dinheiro é capaz de tudo, mentir, defraudar, enganar, ludibriar, bajular, chorar, se humilhar, brigar e tudo mais que o torna um desprezível capitalista mesquinho e cego.
Sou um pregador-profeta. Desmascaro as falsas igrejas cristãs e aponto o dedo em riste para a cara dos falsos profetas do século vinte um. Não tenho rabo de palha, não devo nada a ninguém somente ao meu Senhor e meu Deus, a quem sirvo como um fiel cão de caça, capaz de lutar com leões, tigres, raposas, dinossauros, monstros, demônios, exércitos e que o existir de mais medonho e pavoroso. Por Jesus eu não dobro nem pro trem atônico. Sou servo dele e amigo dos que o amam. Minha vida é totalmente dEle. Meu viver é Cristo e o morrer é lucro, como disse o Apóstolo Paulo.
Isso é ser cristão! Isso é ser anabatista! O resto é palavreado bonito e retórico, dos que enfeitam os sepulcros dos mártires da causa cristã, que se dizem cristãos, mas nos perseguem e nos querem mortos no coração (Mt 23.29-35).

Luiz Sousa em Cristo eternamente!
Os homens-bomba, os profetas destemidos do Senhor, precisam de auxiliares que sirvam de explicadores do que eles drasticamente falam e condenam. Os profetas são tão ligados com Deus, que não se preocupam com detalhes ou informações que não seja a ordem direta do Mestre. Daí a importância das irmãs, dos jovens, dos novos convertidos que estão mais próximos dos homens, para esclarecer o que o quase louco e bombático pregador está dizendo que toca os seus espíritos em trevas.

domingo, 15 de novembro de 2009

As crônicas das guerras espirituais.

As crônicas das guerras espirituais
Essas histórias são relatos verdadeiros, sob minha visão, sei que fica como suspeita, mas tomo Deus por testemunha, que as histórias relatadas aqui são fatos testemunhados por muitos irmãos de espírito anabatista, com disposição de irem à morte do que mentir.
Em 14.11.09, em Forteleza, houve um evento, intitulado de show evangélico, onde se reuniram várias “estrelas” do chamado mundo “gospel”. Estavam lá, o pastor marco feliciano, o cantor gospel kleber lucas, o grupo de rock “evangélico” oficina g3 e o grupo musical voz da verdade, que de fato encabeçava o evento.
Sabendo do evento no caminho retiro que tivemos na igreja batista renovada moriá de Fortaleza, alguns irmãos, ainda no ônibus em direção ao lugar do retiro, decidiram ir pregar contra o show, eram os irmãos Gleyciano, Eduardo, Ivanildo e eu.
Antes do evento, um embate houve até mesmo entre os irmãos da igreja, alguns, achavam que era inadequado ir ao evento para protestar, outros chegaram a considerar estes desertores, traidores da causa anabatista, crentes acomodados e frios. Os pastores tentaram conciliar os dois grupos, procurando evitar divisões, desarmonias e lutas internas. O Pastor Glauco sabiamente instruiu para que os que não fossem ao evento do show, fossem a um culto que haveria em uma congregação, onde um chefe de gangues se rendeu a Evangelho. Cheguei depois de um mal entendido a escrever uma carta para explicar porque nós iríamos ao evento, mas o Pastor Glauco achou por bem não lê-la no culto de doutrina que haveria antes da data do show (em anexo1 a essa crônica)
No evento, iniciamos o protesto contra o grupo voz da verdade soltando um rojão de fogos de artifícios. Comecei a pregar dizendo que estávamos ali em nome da Trindade. Logo um dos coordenadores do evento chegou até mim dizendo que se não parássemos o protesto, ele chamaria a polícia, na hora, sem pestanejar, disse: “ótimo, é bom que nós pregamos para o delegado!”. Ele imediatamente desistiu das ameaças intimidadoras.
Passamos então a entregar as cópias do artigo que no mesmo dia eu tinha escrito especialmente para evento (que está anexo2 a essa crônica). Eram 250 cópias, e fiquei preocupado que talvez não pudessem ser suficientes para todos os que estavam vindo para o show.
Conosco estavam três irmãs, que foram fundamentais no trabalho de conscientização dos que vinham para o evento. A irmã Dêbora, Ana Luiza, a Oriana e a irmã Janete. Muitas pessoas não entraram no evento depois que souberam que ali se negava a doutrina da Trindade. Um até saiu em lágrimas.
O jovem Átila, o irmão Rener, Eduardo, Ivanildo, e alguns irmãos da comunidade Pôr-do-Sol foram decisivos na guerra. Todos juntos fizemos o chamado “microfone humano” uma técnica vocal que consiste em repetir as palavras de um orador para que estas ganhem volume pela repetição uníssona de todos. Fizemos três microfones humanos. Houve quatro pregações individuais duas do Irmão Jean, fundamental no combate, outra do Gleyciano, estrategista de Cristo, e outra minha.
Nos debates individuais se destacaram o Irmão Ernani e o Jean. Este último era persistente até com aqueles que grosseiramente demonstravam rancor e ódio a nós.
Um homem de baixa estatura, e talvez por isso, mais atrevido, por trauma de tamanho, disputou um acirrado debate com o Irmão Jean. Era um duelo de espadas. A da verdade e da mentira. Mas quando senti o zelo me inflamar, bradei já sem eufemismo contra o herege: “A Bíblia diz que quem falar contra Jesus tem perdão, mas quem falar contra o Espírito Santo não tem perdão, nem neste século, nem no vindouro. Isso prova que Jesus e o Espírito Santo são pessoas distintas. E se você continuar a falar contra o Espírito Santo você pode incorrer na prática da blasfêmia contra o Espírito Santo, que não tem perdão, não tem perdão!!”.
Ele ficou atônito e a partir de então ficou como que louco. A ira tomava o seu coração. Contida por palavras tão diretas e explosivas, que o transtornaram. Ele se esquivou e saiu com ódio de mim. Depois de um bom tempo ele voltou como que tentando se recuperar e começou a bradar: “Vão pregar pros drogados, para as prostitutas, não pra nós!!”. Ao que repliquei instantaneamente: “Jesus disse que devemos pregar a toda criatura, pregamos pros drogados, pros traficantes, pros meliantes, para as testemunhas de Jeová, para os adventistas e também para vocês unitaristas, que negam a Trindade”. Ele gritava alto, e eu gritava mais alto do que ele, dizendo, você não vai ganhar no grito, pois gritarei mais alto que você, estou aqui na defesa de meu Pai, do Filho e do Espírito Santo, pessoas se sacrificaram pela verdade da Trindade, e a defenderei até de trezentos Tiranossauro Rex, se assim for necessário!
Havia muitos vendedores de água, comidas e bebidas, que também se voltaram contra nós. Uma mulher muito usada pelo diabo ficava toda hora gritando para abafar a voz dos pregadores: “Água!, água!, quem quer água, é só um real! Água! Água! Mas enquanto o irmão Jean pregavam sobre os vendilhões do tempo, eu passei a gritar também: Fogo! É fogo! Olha o fogo! Depois contundentemente disse na cara dela: “Cuidado também com o fogo do inferno!”. Foi quando ela murchou!
Um dos vendedores de água passou a me chamar de víbora.
Outro zombeteiro, de repente, começou a gritar que um dos nossos irmãos tinham pecado. Ria e alegremente gritava: ele pecou, ele pecou, eu sabia! Foi quando lhe disse: “Você está fazendo o papel do Diabo, quem se alegra no pecado dos homens é ele. E digo mais, o irmão não pecou, é você quem mente”.
O irmão Ernani, que conversava isoladamente com os produtores e os seguranças, depois relatou que os produtores só lamentavam as perdas financeiras. A principal preocupação deles era o dinheiro.
Depois já por volta das 23 horas, resolvemos terminar nosso protesto. Oremos e nos despedimos. O irmão Eduardo depois relatou que no terminal de ônibus um rapaz aceitou Jesus.
Conversei com o Ernani, que estava de carro, se ele não podia me levar para casa, pois queria ainda falar com o marco feliciano, que pregaria por volta da meia-noite, depois do voz da verdade e dos cantores golpels. Ele consentiu, e disse que também levaria as irmãs Janete e Oriana, que moravam bairro Piedade. Ficaram, assim, nós quatro. Passamos então a conversar com um pastor que era da equipe do marco Feliciano. Indagamos a ele porque o marco feliciano, aceitara se juntar ao grupo herético voz da verdade, que descarada e abertamente negavam a Trindade. Dizia ele que o marco felicino não sabia, fora pego num contrato que o fazia se unir com o voz da verdade, sem ser esta sua intenção. Então repliquei, pois então diga a ele, que nós aqui da Igreja de Fortaleza fizemos um protesto contra esse grupo herético, e ele tem por obrigação se posicionar contra na sua pregação dessa noite, se não nós também o consideraremos herético. Ele disse, ele está chegando aí. Foi então que nos posicionemos na entrada dos carros para esperar por ele. Foi quando decidi que quem falaria seria uma das irmãs. Queria uma mulher santa o repreendesse para que a humilhação fosse maior. Escolhi a irmã Oriana, e ela de imediato se prontificou. Enquanto esperávamos o marco Feliciano, o acessor dele nos apontou o carro do grupo voz da verdade, ao que corri, e lhes dei os artigos que estávamos distribuindo, um do pastor Glauco e outro meu, os dois combatendo a heresia unitarista. Ao me aproximar do carro, que estava de janelas abertas, lhes dei os artigos, e enquanto tentava falar-lhes defendendo a Trindade, o mais alto do voz da verdade, passou a me chamar de Jânio Quadros, o que não entendi. Jogam os artigos pela janela do carro visivelmente enraivecidos comigo, e foram embora. Foi quando entendi que eles atribuíam o fracasso do show a mim e aos protestantes de falsos protestantes. O show, na verdade, foi um fracasso de público, porque neste mesmo dia, houve dois eventos de grande porte em Fortaleza, o jogo do Ceará, que poderia subir para primeira divisão do campeonato de futebol brasileiro, que teve um público pagante em torno se 50 mil. E show no aterro da praia de Iracema de um padre da religião católica romana, que teve um público de quase 500 mil pessoas. Mas o fato é que eles atribuíram o fracasso de público a nós. Depois o Pastor Glauco me explicou do porquê deles terem me apelidado de Jânio Quadros, foi porque esse presidente do Brasil tinha fama de moralista, proibindo até de as mulheres irem para praia de biquínis. Para mim, então, foi um elogio.
Sobre o marco feliciano, ficamos sabendo por um carro que chegava, que ele já estava no show deste o começo, estava acompanhando o louvor do voz da verdade e dos cantores gospels. Daí entendemos que o pastor acessor deste homem estava mentindo para nós. Ao saber que o casal que estava no carro iria levar o marco feliciano para o hotel, dei os dois artigo e disse para que eles o dissessem que nós estávamos protestante contra o voz da verdade e que ele tinha de se posicionar contra, se não o consideraríamos herege também. A mulher que recebeu os artigos disse que daria a ele. Fomos embora. Naquela noite, depois de comer bastante e beber muito suco de caju, tal qual um Sansão depois de enfrentar mil inimigos, dormi satisfeito, com a consciência tranqüila de ter comprido o meu dever diante de meu Deus três vezes mais santo que o falso deus do voz da “verdade”.

Fortaleza 15.11.09
Luiz Sousa em Cristo eternamente!

Anexo1
ANEXO1
A graça pacificadora do Senhor Jesus seja com toda sua igreja em Fortaleza.

Queridos irmãos, queremos comunicar a todos que Sábado, dia 14.11.09, eu e alguns irmãos estaremos pregando contra o show evangélico liderado pelo grupo herege Voz da Verdade; o qual, nega categoricamente a doutrina bíblica da divina Trindade, e tem atraído a comunidade cristã, tais quais sereias, para se desviarem da doutrina da Bíblia Sagrada. Outros como marcos feliciano, cléber lucas e oficina G3, são apenas figurantes nesse show, há muito o marcos Feliciano só está na fumaça, sem o fogo do Espírito, e tenta conseguir voltar a mídia se juntando ao voz da verdade, oficina G3 e o cleber Lucas; pelo que sei é o oficina G3 é um grupo de rock e o cléber lucas um cantor dos falsos crentes gospels.
Estaremos ali para o que der, vier e não vier, em protesto sacro-santo com toda a ousadia espiritual. A ideia de ir a este evento partiu de irmão Gleysiano, mas eu estou em braços de comunhão com ele, bem como os demais dos Cavaleiros Jesus das cruzadas espirituais do século 21. Temos a convicção de que Deus nos quer protestando contra esses cantores mundanos que se dizem servir a Cristo.
Como disse, deste o princípio, ainda não sei o que irei dizer na hora. Mas basicamente o teor da minha pregação em particular será o pregar aos crentes que estiverem chegando ao evento que, se eles entrarem para prestigiar esse show, estarão como que negando as Pessoas da Trindade. Jesus disse que quem o negasse aqui na Terra, Ele negaria este diante de seu Pai que estava no Céu. O diabo agora quer que os homens neguem as pessoas divinas do Pai e do Espírito Santo, mas quem nega o Pai nega o Filho, assim como quem nega o Filho nega o Pai, e Jesus negará aqueles que negarem a seu Pai diante dEle. Da mesma sorte quem fala mal do Espírito Santo poderá incorrer no pecado imperdoável da blasfêmia contra o Espírito Santo, que não tem perdão.
Sobre o louvor, falarei que Deus não divide sua glória com ninguém ou louvam a Jesus ou que cantem para serem artistas ansiosos por conseguirem fãs ou adoradores.
Sou adepto da não-resistência pessoal, não contra o ataque a doutrina ou a Pessoa do meu Deus. Contra a doutrina fui posto por Deus como defensor ferrenho e destemido, e chamo a todos para batalha pela doutrina que de uma vez para todas foi dada aos santos (Jd 3). Esclareço, contudo, que as armas da minha milícia são espirituais, que são poderosas em Deus para a destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando preso todo entendimento para a obediência a Cristo, parafraseando ao pé-da-letra ao Apóstolo Paulo, mas também dizendo, quase ao contrário dele, que assim com sou na presença, ou seja, ousado, duro, quase louco, assim sou em meus escritos, descasco qualquer abacaxi em nome de Jesus, e enfrento qualquer um, seja Papa, Presidente, Rei, até mesmo um Tiranossauro Rex. Não tenho medo de nada, somente de pecar.
Estou aqui para guerrear por Jesus. Irei a este evento em nome de Jesus, e não da igreja. Esta será poupada. Entendo que a igreja é frágil, não tem apoio institucional, e compreendo perfeitamente a preocupação dos pastores em resguardar a noiva de Cristo.
Meus filhos, especialmente minha filhinha de 5 anos, minha arma secreta, estará orando por mim. E peço às irmãs que orem também. Confio mais em oração de mulher que de homem. Aos homens o que peço é que deixem de serem frouxos e preguiçosos e entrem também na guerra. Mas se não forem, ótimo, o galardão será todo meu e dos demais guerreiros de Jesus.

Assim, Sábado, às oito horas, no terminal da Lagoa, nos encontraremos para entrar para a história.

Na graça, na paz e nas guerras do Senhor, irmão Luiz Sousa em Cristo eternamente!

Anexo2
O voz da verdade e a negação da doutrina bíblica da Santíssima Trindade
O conhecido grupo voz da verdade, que atrai um grande contingente de pessoas por seus hinos e louvores, e, diga-se de passagem, muito bonitos e de natureza mística quase indefinível, infelizmente é um grupo herege, pois negam o ensino da Santíssima Trindade. Acreditam em Deus nos moldes da heresia comumente chamada de “unitarista” ou “modalista”. Tal heresia afirma que Deus não é três pessoas distintas como se ensinou todos os cristãos desde os primórdios da história da igreja, muitos deles mártires, como Santo Inácio e Justino, o mártir; outros, como Atánasio, que foi o pai eclesiástico que praticamente estabeleceu os livros do Novo Testamento que eram inspirados, era um ferrenho defensor da Trindade, plenamente aceita e defendida por todos os cristãos bem antes do concílio de Nicéia (225d.C.), que foi feito, importa dizer, para evitar uma divisão da Igreja cristã, coisa que o Imperador Constantino não queria, pois seria de certa forma uma divisão do seu império, daí sua preocupação em promover o concílio, do qual participaram muitos dos pastores, que anos antes estiveram sob tortura e viram seus pais e parentes serem martirizados pela causa cristã. Constantino queria ficar com a maioria, e naquela época a maioria dos cristãos criam na Trindade. A heresia que surgiu de Ário, que negava a divindade de Jesus era isolada, por isso foi recusada, e asseverado o ensino da tradição apostólica que Deus é um: no Pai, e no Filho e no Espírito Santo, três pessoas divinas que são Deus.
Os unitaristas, e por extensão o grupo voz da verdade, negando o sangue dos mártires cristãos, acreditam que Deus é uma única pessoa, a pessoa de Jesus. Para eles, o Pai e o Espírito Santo são Jesus em formas diferentes. Negam que a Bíblia ensina que Jesus é o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade que estava com o Pai (Jo 1.1; 17.5; 14.10, 11), mas que por amor de nós se encarnou para efetuar nossa redenção (Jo 1.1; 1Pe 1.19-21). Segundo Hebreus 9.14: “Cristo se ofereceu a SI MESMO imaculado a Deus pelo Espírito Eterno, para que seu sangue purificasse a consciência das obras mortas”. As três pessoas da Trindade, portanto, participaram da Salvação da humanidade. Negar qualquer uma delas é incorrer em erro gravíssimo. Quem nega o Filho, nega o Pai (1Jo 2.22, 23) não porque os dois são a mesma pessoa, mas por que são iguais e trabalham em harmonia, leiamos Jo 5.19-23: “Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por SI MESMO não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai, porque tudo quanto Ele faz, o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e Ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga,mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou”. Ler este texto bíblico e afirmar que o Pai e o Filho são a mesma pessoa é o mesmo que dizer que Jesus estava tapeando as pessoas. Pois se isso fosse verdade, Jesus deveria ter dito logo que Ele era o Pai.
Os modalistas tentam argumentar que Jesus era ao mesmo tempo o Pai, e o Filho e o Espírito Santo, comparando Mt 28.19, que fala do se batizar “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, com os textos de Atos em que se lê que o batismo era feito em nome de Jesus (At 2.38; 8.16; 10.48; 1Co 1.13). Mas não é assim. Se lermos atentamente Mt 28.19, juntamente com o verso de 18, entenderemos que por Jesus ter recebido todo o Poder no Céu (do Pai) e todo o poder na terra (do Diabo), Ele agora podia autorizar a seus discípulos a pregar o Evangelho por todo o mundo, fazendo discípulos, que deveriam ser batizados no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, as três Pessoas da Trindade. Assim, o batismo é em nome de Jesus, porque Ele autorizou, mas a fórmula batismal é em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que aponta as três pessoas divinas da salvação; se esta não é a fórmula batismal e não deve ser praticada então porque Jesus a ensinou? Assim, fica claro que quando em Atos é dito que as pessoas eram batizadas em nome de Jesus era porque o batismo era feito pela autorização de Jesus, e não que Jesus seja as três pessoas da Trindade.
Jesus disse que quem o negasse aqui na Terra, Ele negaria este diante de seu Pai que estava no Céu, Mt 10.33 (Notem bem: Jesus negará os que negarem Ele aqui na terra DIANTE de seu pai, portanto, as são duas pessoas distintas). O diabo agora quer que os homens neguem as pessoas divinas do Pai e do Espírito Santo, mas quem nega o Pai nega o Filho, assim como quem nega o Filho nega o Pai, e Jesus negará aqueles que negarem a seu Pai diante dEle. Da mesma sorte quem fala mal do Espírito Santo poderá incorrer no pecado imperdoável da blasfêmia contra o Espírito Santo, que não tem perdão. Falar contra Jesus é perdoável, mas falar contra o Espírito Santo não tem perdão (Mt 12.31, 32). Se os dois fossem a mesma pessoa este texto de Mt 12.31, 32 não teria sentido.
Portanto, cuidado! Deixe de ouvir as músicas do grupo voz da verdade, ouvi-las é compartilhar do erro e das blasfêmias que eles dirigem ao Pai e ao Espírito Santo. O grupo voz da verdade é anticristão, tal grupo segue o espírito do anticristo, o qual procura negar as pessoas do Pai e do Filho. É um grupo mentiroso quando nega as pessoas divinas, o nome pelo qual se intitulam são uma ironia do Diabo para eles mesmo (1Jo 2.22, 23).
Se o Pai, e Filho e o Espírito Santo não forem distintos a humanidade não poderia ter sido salva, pois como aconteceria a encarnação de Cristo? Quem governaria o mundo quando Cristo estava na terra? A quem Jesus orava intercedendo pelos discípulos? Como Jesus batizaria no Espírito Santo se os dois são a mesma pessoa? Negar a Trindade é uma incoerência bíblica, uma confusão, e o Deus verdadeiro não é de confusão (1Co 14.33). Os que sãos confundidos são aqueles que não crêem em Jesus, como testemunham as Escrituras (Rm 9.33; 1Co 15.1-3), os quais buscam uma forma racional para explicar a dificuldade que é de fato entender a Deus e, por isso, se confundem em seus discursos obscurecidos (Rm 1.19-21), tornam-se contraditórios e fazem assim também se tornarem as Escrituras (2Pe 3.16). O crente em Jesus entende a Trindade pelo Espírito Santo (1Co 2.13-15; Ef 2.18; Jo 14.16-23), por revelação (Mt 11.27), e não pelo raciocínio como querem as Testemunhas de Jeová e os unitaristas, que infelizmente, alguns, só descobrirão a verdade nas labaredas do inferno.
Luiz Sousa

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Questionários da apostila de Soteriologia do CETA.

CETA – Centro de Ensino Theológico Anabatista

Observação: As respostas desse questionário devem estar de acordo com a apostila “Soteriologia Anabatista”. Muitas perguntas visam apenas saber se houve a leitura da apostila.


Identificação do Aluno
Nome:
Igreja:
Telefone:

Perguntas gerais.
1) Qual o diferencial do CETA em relação aos outros cursos e faculdades de teologia?


2) Escolha a opção que foi indicada para explicar os motivos de os seminários de teologia deixarem as pessoas cheias de si e mundanas:

( ) Porque os demônios mais inteligentes estão nos seminários e faculdades de teologia, pois sabem que se conquistarem esses contaminarão muitas pessoas.
( ) Porque lá descobrem que exigências morais ou doutrinárias são necessárias na comunidade cristã.
( ) Porque no seminário ou na faculdade de teologia descobrem a excelência do conhecimento.
( ) Porque são incentivados a orar, jejum, pregar o Evangelho, ler a Bíblia, ser prudente, humilde, sábio e temente a Deus.
( ) Porque passam a amar as almas perdidas, e percebem que estão num campo de batalha, e não num parque de diversões.
( ) Porque aprende a obediência em todo o ensino bíblico tanto do Antigo como do Novo Testamento, conforme ensina o Senhor Jesus em Mt 28.20 e o Apóstolo Paulo em 2Tm 3.15-17.

3) Por que devemos ler todos os versículos da apostila da soteriologia?


4) O que quer dizer soteriologia?


5) Qual a explicação dada para se usar os nomes técnicos das matérias abordadas pela grade curricular do CETA?


6) Por que o CETA não é movido por dinheiro?


7) Por que as pessoas só sabem estudar ou fazer alguma tarefa difícil se pagarem ou gastarem seu dinheiro?


8) O que motiva você a estudar a theologia do CETA?



Lição 1
1) Quais os rudimentos da doutrina de Cristo?


2) Que importante observação é feita para explicarmos o fato de muitos cristãos não conhecerem os rudimentos da doutrina cristã e serem verdadeiros cristãos?



3) O que acontecerá se negligenciarmos os rudimentos da doutrina de Cristo?



4) O que o arrependimento cria no coração do homem?



5) O que Jesus disse que impedia de sua linguagem ser compreendida?



6) O que visa exatamente os rudimentos da doutrina de Cristo?



Lição 2
1) Por que o diabo tudo faz para impedir das pessoas se arrependerem e crerem?



2) Que exortação bíblica os novos convertidos devem seguir?



3) Com que propósito foi escrita primeira epístola de João?



4) Quais os sinais do genuíno cristão?



Lição 3
1) Qual o principal motivo da falta de genuínas conversões em nossos dias?



2) Que características permanecerão no arrependido, conforme a introdução da lição 3?



3) Qual a conclusão de Lc 14.1-33?



4) O que são as “obras mortas” do chamado arrependimento de obras mortas?



5) Como se provoca o verdadeiro arrependimento?


6) Quais os pontos centrais do coração do homem que devemos atingir para provocarmos o arrependimento?



7) O que é a alma humana e quais as suas partes?



8) De onde surge diretamente o arrependimento no homem?


9) O arrependimento é o primeiro passo para quê?


Lição 4
1) Qual a importância do arrependimento?



2) O que nos torna a genuína graça de Deus, segundo o Apóstolo Pedro?



3) Como a prática chamada de “aceitar Jesus” se iguala ao arrependimento?


4) Quando a prática do “aceitar Jesus” não serve para demonstrar que a pessoa de fato é convertida?


5) Quem são os pecadores impenitentes?


6) Quem são os pecadores resistentes?



7) Em quais pecados podemos nos valer da prática do jejum?



8) Qual a diferença do arrependimento de Judas Iscariotes para o arrependimento da salvação?



Lição 5
1) Qual a fé que somos salvos e o que é ela para todos os cristãos?



2) Por que a fé de salvação precisa ser definida e posicionada em seu devido lugar?



3) A fé nos salva?



4) Qual foi a fé que salvou os Apóstolos Paulo e Pedro?



5) Qual a base da fé?



6) O que seria o crente no Evangelho, usado para definir a fé de salvação?



7) Qual a prova da existência de Deus?



8) O que significa o termo “sabedoria” em 1Co 1.30, 31?




Lição 6
1) Para que serviu o batismo de arrependimento?


2) Qual a missão de João Batista?



3) Transcreva o versículo-chave do batismo nas águas cristão.





4) O que no Antigo Testamento simbolizava o batismo nas águas?



5) Qual o motivo do Batismo na águas, ministrado no Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ser em nome de Jesus?



6) Que texto bíblico nega que o batismo nas águas tira pecado?



7) O batismo nas águas foi instituído por Cristo para quem?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Frases Vivas

Sempre gostei de escrever frases e de reescrever frases célebres, como aquela de Albert Ainstein "Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez". A reescrivi pensando em Jesus: "Sabendo que era impossível para mim, falei com Jesus, e Ele fez".

A primeira das frases que gostaria de publicar é uma que resume minhas próprias frases:

"Há frases que valem por um livro, e livros que não velem uma frase"
Meditando em 1997.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A expulsão de demônios verdadeira.

A Expulsão de Demônios Verdadeira (ENSAIO)
Por incrível que pareça não encontramos no mercado editorial bíblico nenhuma obra que trate deste assunto. Há muitas denominações evangélicas que vivem da expulsão de demônios, este passa a ser o centro do culto ou reunião, que impressiona os leigos e desavisados, fazendo-os pensar que estão diante de uma manifestação demoníaca que confere ao pastor que conduz a sessão de exorcismo, bem como a entrevista com o demônio, autoridade sobre os espíritos do mal. Pura conversa! Pura ilusão! Tapeação!
As hostes das trevas há muito estão enganando as pessoas, seja pastores, seja leigos, todos ignoram os ardis do diabo e seus anjos. E eu estou por aqui... com diabo e seus anjos. CHEGA!
A expulsão de demônio das seitas universal do reino de deus, deus é amor, internacional da graça e toda essa gama de seitas neopentecostais são inferiores aos da macumba e do espiritismo, que pelo menos fazem o exorcismo de graça, e sabem diagnosticar quando o problema é psíquico e não de ordem espiritual. Mas ao falar não pensem que estou dando apoio a esses outros exorcismos. De modo algum!
Este trabalho visa explicar com base nas Escrituras a verdadeira expulsão de demônio, que sempre glorifica a Jesus, sua obra, seu sacrifício, e não ao homem ou a alguma denominação interesseira.

A expulsão de demônios pelo Evangelho
A primeira coisa que devemos saber sobre a expulsão de demônios bíblica, e que desmascara de imediato os que vêm sendo praticado por muitas denominações, é que ele está diretamente vinculado a pregação do Evangelho, o contexto da passagem principal que trata na Bíblia sobre este assunto é muito clara, vejamo-la então:

“E disse-lhes (Jesus): Ide por todo mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E esses sinais acompanharão aos eu crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e estes serão curados” (Marcos 16.15-18).

Assim, nota-se que o carro-chefe de tudo o que é dito nessa passagem é encabeçada pela pregação do Evangelho. A grande maioria dos atuais expulsões de demônios ignora a mensagem do Evangelho. E o qual é a mensagem do Evangelho? Trata-se da mensagem do perdão em Cristo que nos possibilita a recebermos o Espírito Santo, nos tornando em novas criaturas em Cristo Jesus (Ef 1.13; Rm 1.16; 1Co 1.17, 18, 21, 24, 30; 2.4; 6.11; 2Ts 2.13). Exatamente porque a expulsão de demônio verdadeira busca impossibilitar a volta do demônio, que segundo Jesus, piora a situação da vítima do demônio, já que ao voltar, o demônio vem mais com mais sete espíritos piores do que ele, como lê em Lucas 11.24-26:

“Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro”.

Portanto, se a expulsão de demônios não for definitiva, é melhor que não seja feita. E ela só será definitiva, isto é, sem possibilidade do demônio voltar, se o Evangelho for anunciado para que a pessoa receba o Espírito Santo que impossibilitará a entrada do demônio, já que Ele após entrar pelo Evangelho se apossará do nosso corpo até a volta de Cristo (Ef 1.13; Rm 8.), daí a Bíblia dizer que o crente no Evangelho é templo do Espírito Santo (1Co 6.17; 1Co 3.16), ou seja, o Espírito passará a ser o dono do nosso corpo, porque fomos comprados pelo sangue de Jesus (1Co 6.17, 18; 1Pe 1.18, 19), passando a ser propriedade exclusiva de Deus (1Pe 2.9; Tt 2.14), sendo a habitação do Espírito Santo a garantia dessa compra adquirida a ser plenamente efetivada na ressurreição (Ef 1.13; 4.30; Rm 8.23).
Jesus ao expulsar os demônios impossibilitava deles voltarem, lemos em Mc 9.25: “E Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele, e nunca mais entres nele”. Porque sabia que a expulsão dos demônios deveria impossibilitar o retorno do espírito imundo.

Expulsando os demônios em nome de Jesus, e não pelo nome Jesus
É preciso se observar também que a maioria das atuais expulsões de demônios são feita usando o nome “Jesus”, por uma má compreensão do que o texto de Marcos 16.15-16 significa. Expulsar os demônios em nome de Jesus é fazê-lo na sua pessoa, ou seja, estando em comunhão com Ele pelo seu Espírito. Se alguém não tem o Espírito de Cristo não pode repelir verdadeiramente os demônios dos endemoniados. A frase “Eu de repreendo em nome de Jesus” apesar de glorificar a Cristo (Mc 9.38, 39), não significa que de fato houve verdadeiramente a expulsão dos demônios (Mt 7.22). Mas a verdadeira expulsão de demônios vem pela crente no Evangelho, o genuíno salvo, que tem o Espírito de Cristo habitando em seu coração. Pode-se até nem sequer mencionar a frase, porque na verdade a expulsão dos demônios é feita pela nossa vida em Cristo. É o crente em Jesus que repele os espíritos imundos. Observe que em At 28.3-6 Paulo é mordido por uma serpente e nada lhe acontece, sem que ele tenha invocado o nome de Jesus, como alguns pensam que o texto de Marcos 16.15-18 afirma. O mesmo ocorre na cura do coxo de At 14.9, 10, onde Paulo curou o homem sem citar o nome de Jesus.

A oração e o jejum na expulsão de demônios
O texto de Mt 17.19-21 registra que os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular e perguntaram-lhe por que não puderam expulsar certo demônio de um rapaz, ao que Jesus respondeu que foi por causa da pouca fé dos discípulos, acrescentando que aquela “casta de demônios não se expulsa senão a força de oração e jejum”. No entanto, esse acréscimo não aparece nos mais antigos manuscritos do Novo Testamento grego. Nota-se que realmente a passagem fica confusa com esse acréscimo, ficando com duas respostas sobre o porquê dos discípulos não puder expulsar o demônio. Mas, partindo da minha antítese sobre os manuscritos gregos do Novo Testamento (ver antítese dos manuscritos do Novo Testamento grego), não julgo que o jejum seja de todo descartado na obra de libertação do poder das trevas. O jejum é um recurso próprio que o homem de Deus pode usar para sinalizar sua consagração a Deus. Jesus se consagrou ao seu ministério de modo único com os quarentas dias que ficou sem comer, era necessário essa consagração única porque Cristo iria comer e beber com os homens para melhor interagir com os homens ao contrário de João Batista (Mt 11.18,19), fez isso por sabedoria para mostrar que Deus de todos os modos tentou ajudar aqueles judeus orgulhosos a receberem o Evangelho. No caso, Jesus se humilhou dando a entender que era um homem sem disciplina e austeridade ministerial. Mas sabemos que Jesus era dedicado e esmerado no seu ministério. Sabia fazer a obra de Deus com sabedoria e critérios fixos, que quebrava apenas por seu amor ou por ver lições para a posteridade (Compare Mt 10.5, 6 com Mt 15.21-28).
O jejum único de Jesus serviu para capacitá-lo ao seu combate ao diabo e as forças das trevas. Recomendo a todo ministro de Cristo que jejum, de modo único, uma vez por mês, uma vez por ano, todo sexta-feira, enfim, o critério é Deus, na Pessoa do Espírito Santo, quem lhe dará (Rm 8.14).
O próprio Jesus não expulsava os demônios por seu próprio poder, já que por conta de sua encarnação Ele se esvaziou de seus atributos divinos (Fp 2.5). Em seu ministério terreno Jesus operava por meio do Espírito Santo (At 10.38), incluindo as expulsões de demônios (Mt 12.38), por conta disso, os discípulos também expulsavam os demônios durante o ministério terreno de Jesus por extensão de sua unção. Mas depois da ressurreição, Jesus recebeu todo o poder no Céu e na terra (Mt 28.20), tendo então repassado esse poder a sua igreja.
Obviamente que o incidente de Mt 17.14-21 que Jesus recomendou a oração e o jejum se deu nas fronteiras do Antigo e do Novo Testamento. Após sua morte e vitória na cruz Jesus repassou seu poder a sua Igreja, qualquer crente verdadeiro tem poder sobre todo o poder do inimigo, mas no quesito livre-arbítrio precisa trabalhar na intercessão, o que explico agora.

Sobre o jejum e a oração
Apesar de Jesus ter falado do jejum e oração para expulsar demônios antes do estabelecimento do Novo Testamento, que se deu em sua ressurreição. Creio que a oração e o jejum podem ser usadas sim para ajudar na expulsão de demônios, principalmente naqueles casos em que a pessoa que é endemoniada quer ser assim. Nestes casos, o demônio não pode ser expulso, já que Deus em respeito ao livre-arbítrio da pessoa não poderá livrá-la da influência maligna. Mas se outra pessoa, usando seu livre-arbítrio, orar em intercessão por esta que não quer se livrar do espírito maligno conseguirá que o livre-arbítrio da pessoa que não quer se livrar do demônio seja anulado pelo livre-arbítrio do intercessor.

CONTINUA

domingo, 25 de outubro de 2009

Os medicamentos à luz da Bíblia

Os Medicamentos à Luz da Bíblia

Escrito com todo carinho especialmente ao amado irmão Marcelo da igreja Batista Renovada Moriá.

Em Apocalipse 21.8 e 22.15 encontramos a palavra grega que foi traduzida por feiticeiro, que é fa,rmakoj (fármakos) origem da nossa palavra “farmácia". Esta palavra possui dois afluentes de derivação. Um, que é mais antigo, alude ao tempo no qual muitos dos medicamentos eram mais superstição e crendice que produtos cientificamente testados e efetivos. Rituais, passes, mantras, fogueiras, bruxarias e mágicas se valiam de misturas de coisas sem o menor critério experimental. Neste sentido é que fármakos é condenado na Bíblia. Coisas preconceituosas segundo a definição do dicionário de preconceito, que é “conceito ou opinião formado antes de ter os conhecimentos adequados, criando um tipo de superstição ou crendice desassociada da verdade, que gera ódio ou aversão a outras raças e religiões”.
A Bíblia é contra o preconceito, mas seus ensinos, por muitos considerados preconceituosos, não deixam de condenar as práticas dos homens que estão em desarmonia com a verdade de Deus contida em suas páginas.
Acredito piamente que muitas das doenças curadas por Jesus só foram realizadas porque não existiam naquela época os medicamentos que hoje nós dispomos.
A mulher do fluxo de sangue “havia padecido muito á mão de vários médicos, e despendido o que tinha, sem contudo nada aproveitar, pelo contrário, indo a pior” (Mc 5.26), mas porque os médicos não tinham de fato como curar aquela menstruação crônica. Se tivessem não seria necessário Jesus tê-la curada. Jesus mesmo disse “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 8.13).
Já em Gênesis encontramos quando Deus criou as plantas medicinais: “Ao homem disse (Deus): Porque deste ouvidos à voz da tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa; em fatigas comerás dela todos os dias da tua vida. Ela produzirá também espinhos e abrolhos, e comerás das ervas do campo”. Observe que Deus criou por conta da queda de nossos primeiros pais os espinhos e os abrolhos, mas também as ervas do campo da qual diz Ele o homem necessitaria comer. Pois bem, essas ervas são as que hoje se usa para fazer os medicamentos.
Hoje repito muitas doenças não precisam mais de cura, visto que temos os medicamentos que a longo dos anos os homens, imagens de Deus, desenvolveram. Negar esses medicamentos é negar que o homem que Deus fez não é criativo e sua imagem. É verdade também que se Deus quiser curar, até febre, dor de dente, dor de cabeça, dor de barriga Ele o pode fazer, mas não seria muito coerente com o desenvolvimento do homem, previsto pela própria Bíblia (Dn 12.1, 2), mas se Ele quiser, e em momentos especiais, como em extrema pobreza daqueles que sequer podem comprar um analgésico, Ele agirá. Costumo dizer que é mais fácil Deus curar um cego de nascença hoje do que alguém com febre.
Na época de Jesus havia pessoas que sofria de epilepsia, chamadas na Bíblia de “lunáticos” (Mt 4.24), esses lunáticos não eram endemoniados como esse texto supracitado deixa claro quando distingue estes daqueles. Ora, nós sabemos que hoje existe um medicamentos específicos para conter a doença da epilepsia, assim como para ajudar as pessoas que sofrem de doenças psíquicas, como esquizofrenia, bipolar, etc. Todos que padecem dessas doenças devem se valer dos medicamentos indicados para o tratamento. Recusá-los é agir em desarmonia com o progresso natural do homem. É verdade que Deus pode curar totalmente todos que padecem dessas doenças, mas caso não se dê isso, seria falta de sabedoria e orgulho, querer recusar os medicamentos que Deus indiretamente criou.
Vale observar que a Bíblia revelando sua harmonia com o progresso diz que a cura das nações no futuro será por meio das folhas da árvore da vida, e não por milagres imediatos e surpreendentes (Ap 22.2).

Luiz Sousa em Cristo eternamente!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A ética da sexualidade - parte 2

A Ética da Sexualidade – Parte 2
A morte, a “morte” e a obediência

O limite do combate ao pecado é a morte, segundo Hb 12.4. No caso do uso dos anticoncepcionais e da ligação de trompas a morte é muitas vezes posta como o último recurso de obediência, mas acho precipitado esse modo de argumentar, igualando os dois procedimentos. Não convence o espírito. Morte com morte se anula, mas subvida com morte há embate. Afinal de contas, como costumo argumentar, a mulher que faz ligação de trompas está enveredando por um tipo de pecado de morte física, já que, segundo 1Co 3.17: ‘aquele que destruir o tempo de Deus, Deus o destruirá’. Mas, se uma mulher está em risco de morrer se ficar grávida, e resolve se valer das pílulas “anti-concepção” vejo uma mal menor, que em meu conceito ético absolutista, que é o conceito anabatista, é válido até certo ponto. Seria um delito menor do que a ligação de trompas. Esta, no entanto, refiro-me a ligação de trompas, que é um aleijamento, uma destruição do corpo, é fatal e, decididamente, é um delito maior que o uso de anticoncepcionais.
Entendo que o uso dos anticoncepcionais é um delito,mas a ligação de trompas é pecado.
Esclareço que delito é diferente de pecado (Ver Ef 2.1). Delito é um passo em falso, e pecado é errar o alvo, ou seja, é claramente quebrar a doutrina ou os mandamentos de Deus.
A meu ver a mulher que se vale do uso de anticoncepcionais para evitar a morte – e julgo que tenho o Espírito de Cristo, e de glória (1Pe 4.14), ou seja, com disposição de morte para não cometer pecado – não peca de modo grosseiro, é um delito, tal qual o de Davi ao comer o pães da proposição, que não era lícito para ele comer, mas que foi permitido por Deus porque algo maior estava em jogo, no caso, a descendência de Jesus.
Mas destaco e ressalto: isso só válido para mulheres que de fato e verdade correm risco de vida, e se tiver plena convicção de que não está pecando (Rm 14.23), mas apenas cometendo um delito, um passo em falso.
Todavia, é bom que se diga que nós do Novo Testamento podemos ter acesso as manifestações espirituais do Espírito Santo, como a fé e a cura. Creio que estas manifestações (conhecidas por dons) podem muito bem ser usadas pela igreja para contornar essas dificuldades éticas. Em outras palavras, a mulher que corre risco de vida se não usar de anticoncepcionais, pode se livrar disso por meio da oração da fé e das manifestações do Espírito, em vez de se valer dessas pílulas, que como efeitos colaterais podem não só matar, mas gerar uma série de problemas que acarretarão numa subvida pelas doenças, como câncer, falta de apetite sexual (e a subsequente traição do marido), irritação e tudo mais que tem estragado a vida das mulheres do século 20 e 21.
Mulheres que fizeram ligação de trompas também podem suplicar a cura a Deus e talvez Ele, em sua bondade, possa conceder-lhes a cura do aleijamento.
Mas o consciente ou inconsciente (acho muito difícil ser inconsciente isso!) pecado de fazer a ligação de tropas é um convite a morte e subvida.
Quando a mulher entra na menopausa, quando não mais pode engravidar, e tem suas trompas ligadas a aceleração da morte aumenta. Neste caso, será inútil pedir a cura. Porque é um tipo de zombaria para com Deus, como um ladrão que é preso e chorando diz que está arrependido, mas seu choro não é de arrependimento, mas de tristeza pelas consequências dos seus atos. Se a mulher se arrepende da ligação de trompas depois que não pode mais engravidar é chantagem com Deus. E de Deus ninguém zomba, tudo que o homem plantar, ele vai colher (Gl 6.7).
Quando no título acima eu falo de uma morte entre aspas, quero dizer da morte da impossibilidade da obediência. O rei Saul perdeu tudo por sua desobediência a Deus. O pecado é mais grave do que possamos imaginar, é uma afronta ao nosso criador infinitamente mais sábio do que nós! Deus fez a mulher como cuidado, sabe que o melhor para ela é ter filhos, mas a ética da conveniência dos tempos modernos tem feito as pessoa discordarem de Deus, é lamentável. Mil vezes lamentável! Lamentável até a eternidade!!! Lastimoso e choroso até o mais absurdo exagero, já que as palavras me fogem para descrever a ênfase do que desejo fazer.
Hoje as pessoas se medem pelo que tem, e não pelo que são em Cristo. Vivemos a época das conveniências, mas Deus não é deus de conveniências. Deus é o Deus do agora ou nunca. Ou você está com Ele ou não. Ou morre com Ele como um verdadeiro anabatista ou não. Ou é seu Filho ou não! Jesus disse quem comigo não une, divide (tradução direta do original grego).
Quando um homem está velho, sem mais libido sexual, e resolve deixar sua amante, estará “morto” para a obediência. Mas se ele decide deixar sua amante com todo o fogo do desejo sexual, Deus lhe dará graça, e será uma bênção, e um exemplo para muitos.
Muitos têm argumentado comigo usando o texto de At 17.30 e para esclarecê-lo me utilizo do texto da apostila do ensino da Soteriologia do Ceta (Centro de Ensino Theológico Anabatista):

Esclarecendo o texto de Atos 17.30.
O texto acima citado registra: “mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam”. Alicerçados nesse texto, alguns acham que os pecados cometidos antes de suas conversões devem ser desconsiderados. Alegam, por exemplo, que divórcios, adultérios, assassinatos e crimes que deixam sequelas sociais, foram todos perdoados e por isso não devem ser levados em conta depois que nos convertemos. Quem pensa dessa forma demonstra que não entende o que significa o perdão no cristianismo. Na cruz, Jesus recebeu o castigo da separação de Deus que nossos pecados nos trariam (Mt 27.46 comp. com Mt 7.23; Rm 6.24), quem nEle crer está livre da condenação da morte eterna; no entanto, as consequências dos nossos pecados não foram anuladas. Mesmo depois de perdoado e salvo, Paulo ainda sentia as consequências de sua perseguição à igreja (1Co 15.9). O Senhor Jesus ficará com as cicatrizes de seu sacrifício por nossos pecados para toda a eternidade.
Na verdade o texto de At 17.30 não está dizendo que Deus não leva em conta o pecado dos homens, mas que não leva em conta os tempos da ignorância para conceder-lhes o direito ao arrependimento, pois tanto a fé como o arrependimento para a salvação são concessões amorosas de Deus para os judeus e posteriormente aos gentios (At 3.31; 11.18; 13.46-48; 14.27; Fp 1.29; Tt 2.11, 12). Se o texto de At 17.30 estivesse dizendo que Deus não levaria em conta o que os homens fazem porque não sabiam plenamente a verdade, os gentios antes de Cristo não seriam condenados, seria muito melhor Jesus nunca ter vindo para salvar os homens, bastaria deixá-los na ignorância do Evangelho. E o que dizer da revelação natural da justiça de Deus, citada por Paulo na carta aos romanos, quando diz que a ira de Deus se manifesta contra o pecado, e que seus atributos invisíveis que tornam os homens indesculpáveis em suas impiedades, maldades e idolatrias (Rm 1.18-32)? Não faria sentido. O texto de Rm 2.12-16 também deixa claro que todos os que pecaram, com ou sem a lei, serão julgados por seus pecados. Os que não tinham a lei de Moisés revelavam a lei escrita em seus corações, testificando juntamente suas consciências e pensamentos, quer acusando-os ou defendendo-os. Portanto, o texto de At 17.30 não está dizendo que Deus ignora os pecados dos homens que desconhecem as normas e ensinos contidos em sua palavra escrita.

Espero ter sido útil àqueles que amam a verdade. Diante de Deus: Luiz Sousa em Cristo eternamente!