domingo, 25 de outubro de 2009

Os medicamentos à luz da Bíblia

Os Medicamentos à Luz da Bíblia

Escrito com todo carinho especialmente ao amado irmão Marcelo da igreja Batista Renovada Moriá.

Em Apocalipse 21.8 e 22.15 encontramos a palavra grega que foi traduzida por feiticeiro, que é fa,rmakoj (fármakos) origem da nossa palavra “farmácia". Esta palavra possui dois afluentes de derivação. Um, que é mais antigo, alude ao tempo no qual muitos dos medicamentos eram mais superstição e crendice que produtos cientificamente testados e efetivos. Rituais, passes, mantras, fogueiras, bruxarias e mágicas se valiam de misturas de coisas sem o menor critério experimental. Neste sentido é que fármakos é condenado na Bíblia. Coisas preconceituosas segundo a definição do dicionário de preconceito, que é “conceito ou opinião formado antes de ter os conhecimentos adequados, criando um tipo de superstição ou crendice desassociada da verdade, que gera ódio ou aversão a outras raças e religiões”.
A Bíblia é contra o preconceito, mas seus ensinos, por muitos considerados preconceituosos, não deixam de condenar as práticas dos homens que estão em desarmonia com a verdade de Deus contida em suas páginas.
Acredito piamente que muitas das doenças curadas por Jesus só foram realizadas porque não existiam naquela época os medicamentos que hoje nós dispomos.
A mulher do fluxo de sangue “havia padecido muito á mão de vários médicos, e despendido o que tinha, sem contudo nada aproveitar, pelo contrário, indo a pior” (Mc 5.26), mas porque os médicos não tinham de fato como curar aquela menstruação crônica. Se tivessem não seria necessário Jesus tê-la curada. Jesus mesmo disse “Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes” (Mt 8.13).
Já em Gênesis encontramos quando Deus criou as plantas medicinais: “Ao homem disse (Deus): Porque deste ouvidos à voz da tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa; em fatigas comerás dela todos os dias da tua vida. Ela produzirá também espinhos e abrolhos, e comerás das ervas do campo”. Observe que Deus criou por conta da queda de nossos primeiros pais os espinhos e os abrolhos, mas também as ervas do campo da qual diz Ele o homem necessitaria comer. Pois bem, essas ervas são as que hoje se usa para fazer os medicamentos.
Hoje repito muitas doenças não precisam mais de cura, visto que temos os medicamentos que a longo dos anos os homens, imagens de Deus, desenvolveram. Negar esses medicamentos é negar que o homem que Deus fez não é criativo e sua imagem. É verdade também que se Deus quiser curar, até febre, dor de dente, dor de cabeça, dor de barriga Ele o pode fazer, mas não seria muito coerente com o desenvolvimento do homem, previsto pela própria Bíblia (Dn 12.1, 2), mas se Ele quiser, e em momentos especiais, como em extrema pobreza daqueles que sequer podem comprar um analgésico, Ele agirá. Costumo dizer que é mais fácil Deus curar um cego de nascença hoje do que alguém com febre.
Na época de Jesus havia pessoas que sofria de epilepsia, chamadas na Bíblia de “lunáticos” (Mt 4.24), esses lunáticos não eram endemoniados como esse texto supracitado deixa claro quando distingue estes daqueles. Ora, nós sabemos que hoje existe um medicamentos específicos para conter a doença da epilepsia, assim como para ajudar as pessoas que sofrem de doenças psíquicas, como esquizofrenia, bipolar, etc. Todos que padecem dessas doenças devem se valer dos medicamentos indicados para o tratamento. Recusá-los é agir em desarmonia com o progresso natural do homem. É verdade que Deus pode curar totalmente todos que padecem dessas doenças, mas caso não se dê isso, seria falta de sabedoria e orgulho, querer recusar os medicamentos que Deus indiretamente criou.
Vale observar que a Bíblia revelando sua harmonia com o progresso diz que a cura das nações no futuro será por meio das folhas da árvore da vida, e não por milagres imediatos e surpreendentes (Ap 22.2).

Luiz Sousa em Cristo eternamente!

Um comentário:

  1. A palavra Fármacon foi digitada em caracteres gregos por isso encontra-se estranha.

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