segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A fé da ciência

A fé da ciência.

A ciência, como sempre escutamos falar, é a mais confiável forma de conhecimento sobre o mundo porque se baseia em hipóteses passíveis de comprovação. A religião, por outro lado, baseia-se na fé. A figura do apóstolo Tomé, o Dídimo (Jo 20.24-27), ilustra muito bem a diferença. Na ciência, um ceticismo saudável é requisito profissional; na religião, crer sem ter provas é considerado virtude, e biblicamente é a própria definição de fé (Hb 11.1).
O problema dessa nítida separação entre “domínios do conhecimento que não se justapõem”, como Stephen Jay Gould descreveu a ciência e a religião, é que a ciência possui-o seu próprio sistema de crenças baseado também na fé. Toda ciência funciona a partir da suposição de que a natureza é organizada de uma maneira racional e inteligílvel. Você jamais poderia ser um cientista se achasse que o Universo é uma consusão de fragmentos sem sentido onde se acha de tudo um pouco, frações ou pedaços de coisas mil justapostas ao acaso. Quando físicos sondam um nível mais profundo da estrutura subatômica ou astrônomos ampliam o alcance de seus instrumentos, eles esperam encontrar uma nova e coesa ordem matemática. E, até agora, essa fé foi convincente.
A mais refinada expressão de inteligibilidade racional do cosmos se encontram nas leis da física, as regras fundamentais segundo as quais a natureza funciona. As leis da gravidade e do eletromagnetismo, as leis que regem o Universo dentro do átomo, as leis da mecânica, todas são expressas por detalhadas relações matemáticas. Mas faço a perguntinha que os crentes calados e respeitosos dessas ciências não conseguem formular por uma reverência ridícula a mundo científico: MAS DE ONDE VÊM ESSAS LEIS? E POR QUE SÃO DESCRITAS DESTA FORMA?
No meu tempo de estudante, e olha que eu era bom, as leis da física eram consideradas como algo completamente intocável. Mas eu nunca fui respeitoso pela ciência. Sempre fui um inquiridor e formulador de minhas próprias opiniões. Sempre achei que a luz é instantânea e que não viaja pelo espaço a uma enorme velocidade que os cientistas parecem medir tão bem em números redondos. Aceitar a medida da velocidade da luz como certa e firme para mim é idiotice. Ousei até mudar a fórmula de Einstein em vez de e=m.c2 (energia igual a massa multiplicada a velocidade da luz ao quadrado), eu estabeleci e=m.t (energia igual a massa multiplicada ao tempo). É lamentável eu ver hoje os cristãos de joelhos ante as ciências. Os cientistas costumam dizer que o trabalho deles é descobrir as leis e aplicá-las, não questionar sua origem. E os crentes parecem acreditar piamente nisso! Os cientistas dão a entender que as leis são tratadas como “pressupostos, impressas no Universo como um marca do “criador” no momento do nascimento cósmicos, e imutáveis para sempre. Portanto, para ser um cientista, é preciso ter fé na ideia de que o Universo é regido por leis matemáticas, fidedignas, imutáveis, absolutas e universais, de origem não especificada. É preciso ACREDITAR que essas leis não falham, que não acordaríamos num belo dia e descobriríamos o calor em fluxo do frio para o quente, o u a velocidade da luz mudando de hora em hora.
O físico Paul Davies do New York Times, diretor do Beyond, centro de pesquisa da Arizona State University, e autor do livro “Cosmic Jackpot: Why our Universe Is Just Right for Life”, diz que sempre perguntou diversas vezes a seus amigos físicos “Por que as leis da física são o que são?”, e segundo ele, as respostas de seus colegas variam de “essa não é um pergunta científica” até “ninguém sabe”. Mas a favorita, segundo ele, era “não há motivo para eles serem o que são. Elas simplesmente são!”. A ideia que as leis existem irracionalmente é profundamente ANTIRRACIONAL. Afinal de contas, a própria essência da explicação científica de alguns fenômenos é que o mundo é organizado de maneira lógica e existem motivos para as coisas serem como são. Se alguém, contudo, seguir as pistas desses motivos em todo o percurso até o fundamento da realidade, as leis da física, somente para descobrir que a razão naquele ponto nos abandonou, isso seria zombar da ciência. Mas é assim que as coisas são. Os cientistas se sentam nas cadeiras dos lógicos, dos pesquisadores, dos sérios, dos incontestáveis, dos dignos de fé e credibilidade, mas são tão crentes do que eu e você (que os venera) no âmago das suas matérias. Para mim a ciência é boba! Nenhuma explicação que me derem sobre o que faz a lua orbitar linda pelo planeta Terra será superior o mágico deslumbramento de vê-la ao redor das estrelas numa noite na varanda com meus filhos, eu tentando convencê-los de que uma ali específica é a minha, que Abraão contou a cerca de 5 mil anos atrás (lágrimas).
Parem de venerar a ciência, cristãos burros! Venerem a Bíblia! Esses bobões não sabem de nada! São uns tolos, que terão de se encontrar com o meu Deus um dia. Todos dias, eles mudam de opinião, são folhas guiadas pelos ventos da falsa ciência, que tenta a todo custo descobrir o que não se pode através de nossas infinitas mentes, com lógica aristotélica ilógica.
Como Tertuliano, eu detesto filosofia e acho os crentes que estudam filosofia uns idiotas, que não conseguem pensar por si mesmos. Mas tudo bem, agosto para tudo. Alguém já me criticou por me valer muito de mitologias. Mas para os que veneram a ciência moderna, a biologia e a física eu sequer classifico. Estão abaixo da mais ignóbil crítica para mim. E eu costumo os mandar “plantar batatas!” dando a eles ouvidos de mercador ‘surdo-mudo-e-cego’!

Luiz Sousa em Cristo eternamente!

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